tag:blogger.com,1999:blog-38540036402707353142024-03-13T13:25:55.607-07:00QUADRINHOS, CERVEJAS E DUAS OPINIÕES FUMEGANTESO PRIMEIRO LOCAL DEDICADO À HARMONIZAÇÃO ENTRE QUADRINHOS E CERVEJAS DO MUNDO. QUANTO AS OPINIÕES, DIGAMOS QUE A HARMONIA NÃO SEJA EXATAMENTE UMA PRIORIDADE.MARCELINHOhttp://www.blogger.com/profile/11935142271850657631noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-3854003640270735314.post-27384158485257254842007-03-11T16:01:00.000-07:002007-03-15T20:39:02.008-07:00We3. Fofos, armados e imperdíveis.<a href="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSKvSCsUMI/AAAAAAAAAFg/RxVYb68Kmvg/s1600-h/we3+copy.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040806427836043458" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSKvSCsUMI/AAAAAAAAAFg/RxVYb68Kmvg/s400/we3+copy.jpg" border="0" /></a> <div><div><div><div><div><div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"><a href="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSM3SCsUPI/AAAAAAAAAF4/37q22uZ5tig/s1600-h/WE3PROCURASE.jpg"></a><a href="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSQYCCsUVI/AAAAAAAAAGo/zGjmp_3Qbtw/s1600-h/WE3PROCURASE.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040812625473851730" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSQYCCsUVI/AAAAAAAAAGo/zGjmp_3Qbtw/s200/WE3PROCURASE.jpg" border="0" /></a></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;">Um especialista em infiltração e sabotagem, um soldado que, com o seu poder de fogo, sozinho, pode dizimar um batalhão inteiro e um eficiente e infalível assassino. Estou falando de três inofensivos e fofos animais domésticos: <strong>um coelho, um cachorro e um gato</strong>, respectivamente. </span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br />Raptados dos seus lares pelas forças armadas, e implantados com chips, armaduras e todo tipo de armas de destruição no varejo e de massa, eles são o que há de mais moderno em “máquinas de matar” e fazem o serviço sujo dos militares norte americanos, até que, ajudados por sua treinadora, fogem da base onde seriam sacrificados. </span></div></div><br /><div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;">WE3 (nós 3), é a história destes inocentes e assustados bichos que em sua fuga, são caçados pelo exército e a aeronáutica, além de um monte de agentes secretos.</span></div><div></div><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040809344118837506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSNZCCsUQI/AAAAAAAAAGA/_2FMlAdaKHU/s400/we3+copy5.jpg" border="0" /> <span style="font-family:trebuchet ms;">Os bichos podem falar e desenvolver sentenças simples com palavras básicas, que nas mãos de <strong>Grant Morrison</strong>, autor de <span style="color:#cc6600;"><strong>Mistérios Divinos</strong></span>, <span style="color:#cc6600;"><strong>Asilo Arkhan</strong></span> e <span style="color:#cc6600;"><strong>Os Invisíveis</strong></span>, transformam-se em emocionantes diálogos. Emocionantes também, para não dizer “de tirar o fôlego”, são as ilustrações de <strong>Frank Quietly</strong>. Quanto a elas, há quem diga que os quadros sequenciais com detalhes e closes seriam a visão dos bichos, que não focam na cena por inteiro. Eu acho que a velocidade e a violência das cenas são podeerosas demais para ficarem limitadas ao quadro e beiram o movimento.<br /></span><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040810267536806162" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp1.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSOOyCsURI/AAAAAAAAAGI/CQodyRTwYA0/s400/we3+copy4.jpg" border="0" /><span style="font-family:trebuchet ms;">Outro aspecto que impressiona é a frieza das imagens e dos diálogos (dos humanos, é claro). As cenas são hiper-realistas e os artistas procuram balançar e emocionar o leitor em cada quadro. E conseguem.<br /></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040810855947325730" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSOxCCsUSI/AAAAAAAAAGQ/gXjz14gEseQ/s400/we3+copy2.jpg" border="0" /><br /><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"><a href="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSLpCCsUNI/AAAAAAAAAFo/5eJm297Gqh4/s1600-h/we3+copy1.jpg"></a><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040811246789349682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp1.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSPHyCsUTI/AAAAAAAAAGY/t9yILto0EiM/s400/we3+copy3.jpg" border="0" /></span><span style="font-family:trebuchet ms;">We3 merece o seu <strong>Prêmio Eisner de melhor artista</strong> e a escolha de <strong>minissérie do ano pela revista Wizard</strong>. Melhor do que tudo, <strong><span style="color:#cc6600;">We3</span></strong> merece ser lida. Prenda a respiração e não pare até acabar. </span><br /></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="color:#666666;"><a href="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSP-SCsUUI/AAAAAAAAAGg/iIaMjdbmK38/s1600-h/tripel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040812183092220226" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSP-SCsUUI/AAAAAAAAAGg/iIaMjdbmK38/s200/tripel.jpg" border="0" /></a>Tanto merece, que para esta leitura, eu sugiro a maravilhosa, envolvente e enebriante <strong><span style="color:#339999;">Tripel Karmeliet</span></strong>, que pode ser servida em 350ml (a da foto), mas eu aconselho a grandona de 750ml. A concentração e o envolvimento que o quadrinho pede, serão acompanhados por um sabor doce e um leve torpor ao final da história (e da garrafa), muito bem-vindos, pode apostar. É uma cerveja que faz pensar ara um quadrinho que vale lembrar. </span></span><div align="center"></div></div></div></div></div></div></div></div>MARCELINHOhttp://www.blogger.com/profile/11935142271850657631noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3854003640270735314.post-83175411457754298982007-03-11T14:55:00.000-07:002007-03-11T15:31:35.412-07:00Ceará, Iemanjá e garras de adamantium<div align="left"><a href="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfR7kSCsUEI/AAAAAAAAAEg/nY1ve1aPqgs/s1600-h/SAUDADE1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040789746183065666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfR7kSCsUEI/AAAAAAAAAEg/nY1ve1aPqgs/s400/SAUDADE1.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Saudade.</strong> O nome da nova aventura do Wolverine não poderia ser melhor. Estava com saudades de uma boa e original história do baixinho que muito contribuiu com a minha paixão pelos quadrinhos. Saudade também é uma palavra que só existe na língua portuguesa, mais especificamente aqui no Brasil, e é justamente o nordeste brasileiro que os artistas franceses <strong><span style="color:#000000;">Jean-David Morvan</span></strong> e <strong>Philippe Buchet</strong> decidiram usar como cenário para sua história.<br /><br />A propósito, esses franceses são apenas os primeiros de uma série de artistas europeus que trabalharão, dando uma oxigenada, em alguns dos principais personagens da Marvel.<br /><br />A história começa quando o herói canadense desembarca de férias em Fortaleza e logo tem sua moto roubada por uma pivetada típica de toda grande cidade brazuca. O que se desenrola é uma acelerada mistura de policiais corruptos e violentos, perseguições alucinadas, misticismo, amizade e um poderoso pai-de-santo mutante. </span></div><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040790570816786514" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfR8USCsUFI/AAAAAAAAAEo/BsxMrT7nIgY/s400/saudade4.jpg" border="0" /> <span style="font-family:trebuchet ms;">Um momento chocante na narrativa é a seqüência em que o baixinho é fuzilado e tem seu corpo arrastado pelo carro dos policiais. Uma violência somente imaginável pelos franceses, mas que recentemente virou realidade no triste caso do menino João Hélio, no Rio de Janeiro.<br /><br />A única crítica que faço com relação à Saudade, é que os artistas abusam um pouco da liberdade poética e nos mostram um pouco <strong>“república das bananas”</strong> demais. Carros ao estilo havana, policiais com tapa-olhos e feições indígenas são alguns dos estereótipos. Faltou pesquisa de campo.<br /><br />Mas nem só de mazelas sociais é feito este excelente quadrinho. A história é ótima e em alguns minutos acaba, você nem sente o tempo passar. Especial atenção para o “nordestinamento” dos traços clássicos do nosso herói e o ótimo esquema de cores. Como outras tantas histórias do nosso povo, esta não tem um final que poderíamos chamar de feliz, mas vale cada página.</span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040791661738479746" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp1.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfR9TyCsUII/AAAAAAAAAFA/cqRGu9BUyjE/s400/SAUDADE2.jpg" border="0" /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040791352500834418" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp1.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfR9ByCsUHI/AAAAAAAAAE4/PB69sk8Q6Vw/s400/SAUDADE3.jpg" border="0" /> <a href="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSCtSCsUKI/AAAAAAAAAFQ/4db27JyqV6Y/s1600-h/cerpa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5040797597383282850" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSCtSCsUKI/AAAAAAAAAFQ/4db27JyqV6Y/s200/cerpa.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://bp1.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RfSChyCsUJI/AAAAAAAAAFI/LEnqzxgICh8/s1600-h/cerpa.jpg"></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#666666;">Como não poderia deixar de ser, escolhi para acompanhar este quadrinho, uma cervejinha brasileira que não faria feio para gringo nenhum. Estou falando da <strong><span style="color:#3366ff;">Cerpa Export de 350ml</span></strong>. Pequena na quantidade, mas invocada no sabor e nos surpreendentemente poderosos 5,5º de alcool. A leveza e a refrescância da bebida vão suavisar a aspereza da leitura.<br /></span><br /><br /><p align="center"></p>MARCELINHOhttp://www.blogger.com/profile/11935142271850657631noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3854003640270735314.post-1247917531875283142007-03-01T13:56:00.000-08:002007-03-11T16:34:31.863-07:00Corpo americano com um coração belga.<a href="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RedMKIs5NSI/AAAAAAAAADY/z0233lbi2BE/s1600-h/rare_olho.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5037078445255374114" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RedMKIs5NSI/AAAAAAAAADY/z0233lbi2BE/s400/rare_olho.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div><br /><div><br /><div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Fantástica.</strong> Quando a indiquei como companhia para o <strong><span style="color:#cc9933;">O Orgulho de Bagdá </span></strong>, meu preferido de 2006, não foi à toa. Em agosto deste mesmo ano eu a encontrei num mercadinho charmoso de Manhatan e a degustei no apartamento da minha amiga Dona Zelinha, no Queens. Foi uma descoberta. Até aquele momento, não havia experimentado cerveja melhor. O quadrinho foi lido um mês depois, logo se desenhou esta dupla perfeita. Até a cor desta cerveja é predominante na ilustração.<br /></span></div><br /><div><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ff6600;"><strong>Mas como quadrinho não se bebe, vamos falar da Rare Vos, essa sim uma puta bebida. </strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="color:#ffcc00;"><br /></span></strong><a href="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RedQcIs5NTI/AAAAAAAAADk/U5_njTK2pBs/s1600-h/RareVos_glass[1].jpg"></a><a href="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RegSBQGME4I/AAAAAAAAAEA/dqkOonDiOHs/s1600-h/RARE_VOS_FICHA2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5037295995923993474" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RegSBQGME4I/AAAAAAAAAEA/dqkOonDiOHs/s400/RARE_VOS_FICHA2.jpg" border="0" /></a><br /><strong><span style="color:#ff6600;">A amber ale belga:</span> </strong>Cerveja forte, de alta fermentação, as vezes aromatizadas com fruta. A típica cerveja dos pubs americanos, ingleses e irlandeses. Encorpada, de consistência uniforme e ligeiramente adocicada. Seu sabor finaliza com um leve amargor por causa da alta concentração de lúpulo. Costuma variar entre 6º e 10º. A amber ale belga se diferencia das ales vermelhas, mais amargas e ásperas, pela sua suavidade e doçura.</span></div><div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div><br />Seu aroma é único, senti imediatamente as notas frutais levemente cítricas e algum floral. Á medida em que era servida sua espuma surgia espontânea e generosamente, com uma homogenia consistência aerada. A cor é âmbar, viva, porém turva, com algum sedimento suspenso. Encorpada.<br /><br /><strong>O sabor é uma viagem</strong>. Muito levemente amargo, suave e frutal. Sentir o malte, o final do lúpulo e percepção do buquê é um convite á reflexão. A propósito, o buquê é marcante, <a href="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RegSRQGME5I/AAAAAAAAAEI/c6kogMie-9M/s1600-h/RareVos_glass[1].jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5037296270801900434" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RegSRQGME5I/AAAAAAAAAEI/c6kogMie-9M/s400/RareVos_glass%5B1%5D.jpg" border="0" /></a>mas não duradouro.<br /><br /><strong><span style="color:#ffcc00;">6.5º, mas com corpinho de 10º<br /></span></strong><br />Acho que deve ser bebida bem fria, não gelada. Se você se interessar e decidir correr atrás, deve experimentar a garrafa de 750ml, não a long neck, vai por mim, se é para gastar, então vamos gastar direito. Mantendo a temperatura, é uma companhia para uma hora ou mais.</div><div></div><div><br />Pode ser comprada em Nova York por US$ 5,00 ou pela bagatela de R$ 60,00, quando eles raramente a tem em estoque, no caríssimo e antipático Belgian Beer Café, no Downtown, sobre o qual escreverei um capítulo de mal atendimento e má fé e para o qual opiniões fumegantes são pouco.</span></div></div></div></div>MARCELINHOhttp://www.blogger.com/profile/11935142271850657631noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3854003640270735314.post-30460651485909749672007-02-28T13:17:00.000-08:002007-03-17T10:50:32.088-07:00Será que restou algum orgulho?<a href="http://bp0.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/ReXx6yWqgVI/AAAAAAAAAAM/KqIyEowMLls/s1600-h/ORGULHO_DE_BAGDA.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036697750535307602" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp0.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/ReXx6yWqgVI/AAAAAAAAAAM/KqIyEowMLls/s400/ORGULHO_DE_BAGDA.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-family:arial;"><strong>Brian Vaughan –</strong> prestem atenção nesse cara – criador de <em><span style="color:#cc6600;"><strong>Ex Machina</strong></span></em>, <em><strong><span style="color:#cc6600;">Runaways</span></strong></em>, que estou muito afim de ler e o alucinante <em><strong><span style="color:#cc6600;">Y, o último homem</span></strong></em>, já na segundo capa-dura lançado no Brasil, arrebenta com o lindo <strong><span style="color:#cc6600;">O Orgulho de Bagdá</span></strong>, publicado lá pela Vertigo, que já começa brilhante pelo nome.<br /><br />É uma história sobre quatro leões – um velho macho, duas fêmeas em constante conflito de gerações e o filhote da mais nova – e como tudo muda em suas vidas quando o zoológico de Bagdá é bombardeado pela força aérea americana e eles se vêem soltos pelas ruas de uma deserta e destroçada cidade.<br /><br />É uma jornada pelo horror da guerra e a perda de auto-estima de um país pelos olhos destas quatro criaturas. Eles nunca viram nada como uma cidade, somente selva e zoológico, e nutrem pelos homens, respeito e gratidão pela alimentação e cuidados recebidos ao longo de sua vida de encarceramento.<br /><br />Esfomeados, desnorteados, em busca de comida e de uma mítica visão do horizonte, eles encontram perigos, dilemas morais e algumas verdades sobre os seus amigos homens, mas eles não perdem o orgulho. São os únicos orgulhosos no cenário desolado e triste, ilustrado brilhantemente pelo artista <strong>Niko Henrichon</strong> que, aliás, dá um show. </span><br /><br /><div align="left"><span style="font-family:arial;">As imagens <a href="http://bp1.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/ReYRVyWqgYI/AAAAAAAAAAw/TDLqrADhHbI/s1600-h/ORGULHO_DE_BAGDA2.jpg"></a>são fortemente carregadas de um tom alaranjado terracota e quente e transmitem claramente o calor, a areia e o aspecto morto e parado no tempo que uma cidade deve ter após ser bombardeada por dias seguidos pela mais poderosa força aérea do planeta. </span></div><br /><div align="left"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036929695949160962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp1.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RebE3yWqggI/AAAAAAAAACQ/4LE8t8OHwQQ/s400/COMP1.jpg" border="0" /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036931113288368658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RebGKSWqghI/AAAAAAAAACY/obDrp1bMnoI/s400/COMP2.jpg" border="0" /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036931366691439138" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp2.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RebGZCWqgiI/AAAAAAAAACg/pkyPRlXhlYM/s400/COMP3.jpg" border="0" /> <img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036975355746484818" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://bp0.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/RebuZiWqglI/AAAAAAAAADM/1U7WWQYqNAc/s400/COMP42.jpg" border="0" /><span style="font-family:arial;">Tristemente baseado em uma história real, <span style="color:#cc6600;"><strong>O Orgulho de Bagdá</strong></span> é uma jóia de sensibilidade e seu clímax final é o único possível na vida real de criaturas simples, belas e orgulhosas, perdidas numa cidade de homens que perderam tudo.</span><br /><br />Digo sem vacilar (muito) que foi o melhor quadrinho que lí em 2006.<br /><br /><a href="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/ReYM9SWqgXI/AAAAAAAAAAk/-nBbDtmJKak/s1600-h/RARE_VOS_MENOR.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5036727480298930546" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="http://bp3.blogger.com/_0cyY6aS8B1c/ReYM9SWqgXI/AAAAAAAAAAk/-nBbDtmJKak/s320/RARE_VOS_MENOR.jpg" border="0" /></a><br /></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#666666;">Uma coisa que me veio à mente: esta ótima leitura pode ser uma excelente companhia para uma cerveja <strong><a href="http://www.ommegang.com/index.php?mcat=1&scat=1#">Rare Vos</a></strong>, da cervejaria americana </span><a href="http://www.ommegang.com"><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#666666;">Ommegang</span></strong></a><span style="font-family:trebuchet ms;color:#666666;">, garrafa de 750ml. A aspereza e a secura da história convivem em perfeita harmonia com a suavidade e ternura desta cerveja. O leve torpor que o final da garrafa proporcionará será bem vindo e também o ajudará a digerir o universo tanto surreal quanto real. Vou falar dela mais tarde. Garanto que será uma hora de vida muito bem investida.</span></div>MARCELINHOhttp://www.blogger.com/profile/11935142271850657631noreply@blogger.com4